Trabalhei com DWCP em algumas receitas, mas com o calor absurdo do Rio de Janeiro somado aos tipos de óleos que normalmente utilizo, em todos os experimentos, ocorreu a "traza" quase imediatamente, complicando até numa boa homogeneidade da massa do sabão, tendo que acrescentar mais líquido e levar a massa para o banho-maria...enfim, foi assim que cheguei ao "proceso caliente".
Passei a usar o processo quente por ser o ideal para mim que coloco vários aditivos e que, muitas vezes, são sensíveis ao pH e altas temperaturas.Então, logo depois que o sabão saponificou, retiro do calor e acrescento aditivos ácidos para depois já com a temperatura bem mais baixa ir acrescentando os demais aditivos e finalizar o sabão.
Moni,
A minha opinião no seu caso é que as diferenças de gorduras nas receitas foram as responsáveis por reações em tempos diferentes nos dois sabões ( as temperaturas alcançadas de cada sabão foram certamente diferentes) onde, um sabão ficou totalmente saponificado e com isso não feriu sua lingua e o outro, ter só parcialmente alcançado a saponificação.
Talvez o percentual elevado do óleo de oliva que normalmente já demora para alcançar a 'traza' no processo frio seja o responsável, afinal você usou uma concentração de 32% ( isso acarreta mais água) deixando a receita quase como no processo frio.
Beijos cariocas.
